
Os depoimentos dos filhos da deputada Flordelis dos Santos foram fundamentais para que investigadores da Polícia Civil concluíssem que o assassinato do pastor Anderson do Carmo, ocorrido em junho, estava sendo planejado desde outubro de 2018. Além disso, para a polícia, as contradições nos dois depoimentos oficiais da deputada apontam que ela pode ter participação no crime.
A discordância de Flordelis que mais chamou a atenção dos investigadores foi o relato do momento do crime. No primeiro depoimento, no dia 16 de junho, a deputada disse que “estava dormindo, quando foi acordada por barulhos de arma de fogo. Que, como mora perto de comunidade, não achou nada estranho, tendo voltado a dormir. Que alguns minutos depois, foi acordada por gritos de dentro da sua casa”. A informação foi veiculada pelo SBT Rio. Já no segundo depoimento, ocorrido oito dias depois, ela disse que, na hora do crime, estava conversando com um dos filhos, quando escutou seis tiros — versão que foi relatada também na coletiva de imprensa.
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