quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Pais vão denunciar professora que disse que morte de menina Sofia foi "justiça divina"



Os pais da menina Sofia Lara, de 2 anos, que morreu após ser atingida por um tiro em um parquinho de uma lanchonete em Irajá, zona norte do Rio, prestaram queixa, na manhã desta quarta-feira (25), contra uma professora da rede estadual que disse que a morte da criança foi "justiça divina". Segundo o jornal Extra, os pais estiveram na Cidade da Polícia buscando informações para denunciar Denise Oliveira na DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática).

 Em uma rede social, Denise publicou um texto dizendo que o pai da menina, Felipe Fernandes, fazia parte do batalhão de Irajá (41º BPM), o mesmo dos policiais que fuzilaram o carro com cinco jovens em Costa Barros, também na zona norte. Na publicação, a professora de história lembrou que a mãe de uma das vítimas da chacina morreu de depressão e concluíu: "ontem a dor de uma família, hoje a dor é na sua família. A criança virou anjo. A você PM que mata todo dia, uma lição. Justiça nem sempre (nunca) vem pela toga... Aprende isso". Nos comentários, Denise disse ainda que a morte da criança foi "Justiça divina".

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